Foi-se o tempo em que criança saudável era criança gordinha. Hoje a obesidade atinge 15% dos pequenos e os expõe a problemas de adultos. A falta de exercícios e a alimentação inadequada são os grandes culpados pelos quilos a mais. E as consequências vão desde problemas ortopédicos e infecções respiratórias até questões de autoestima. “Uma criança obesa em idade pré-escolar tem 30% de risco de virar um adulto gordo”, alerta o pediatra Cláudio Leone, presidente do departamento de nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Para reverter esse quadro, é preciso estimular os bons hábitos na mesa.
Ainda que muitos pais incentivem o consumo de alimentos variados no café da manhã, almoço e jantar, é preciso dar atenção também ao lanche comido na escola. O hábito de comer entre as refeições resulta em mais disposição e cria oportunidades para o consumo de frutas, iogurtes e bebidas à base de soja. Um alerta para as mães que costumam encher a lancheira com guloseimas: meio pacote de bolacha recheada equivale, em calorias, a uma refeição completa.
Quem é mãe sabe, contudo, que convencer a turma a trocar o pacote de batatinha por uma maçã não é tarefa fácil. Uma boa estratégia para garantir que ele coma um lanche mais nutritivo é envolver o filho no preparo do alimento e oferecer bebidas com pouco açúcar, como as que são à base de soja. Além disso, opte por versões integrais de pães, biscoitos e bolos e capriche no visual, que faz diferença para a criançada.
Dica: Desde cedo, apresente novos alimentos para seu filho. Se na primeira vez que ele comer fizer careta, é porque estranhou o sabor, não porque não gostou.
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